Saiba mais sobre: funcionamento de amps valvulados


Som vintage. Esse é o argumento do músico que opta por um amp valvulado. O som de um valvulado realmente é diferenciado; "warmer" como é conhecido fora do Brasil, "encorpado" como costumamos dizer por aqui, o amp valvulado é objeto de desejo de músicos e produtores profissionais, independentemente do estilo musical. Saiba mais sobre o funcionamento de um amp valvulado através do artigo abaixo, originalmente escrito pelo site da Pride Music Brasil.


Tudo que você sempre quis saber sobre Amps Valvulados!

Os primeiros amplificadores valvulados surgiram no começo do século XX com o uso da válvula para aplicações de rádio e áudio. Não se sabe exatamente quem foi o criador e quando o primeiro amplificador valvulado foi feito, mas o que se sabe é que eles têm característica timbral única e é muito difícil, alguns dizem "impossível", reproduzir o timbre de um amplificador valvulado em um amplificador de estado sólido.

Ao amplificar um sinal de áudio, a válvula não consegue fazê-lo com perfeição e compromete o sinal com uma série de ruídos, atenuações e "sujeira". Essa imperfeição na amplificação é, de alguma forma, mais agradável ao ouvido humano e é justamente o que dá a característica única dos amplificadores valvulados. Fazendo uma analogia simplória, é como uma parede lisa, perfeitinha e uma parede com textura: a imperfeição da textura é justamente o que dá beleza à parede.

Essa característica, fez com que os amplificadores valvulados se tornassem uma febre entre músicos, especialmente os guitarristas. O uso difundido de amplificadores valvulados nos anos 50, 60 e 70, aliado ao surgimento de diversas bandas famosas cujos guitarristas - hoje, ícones da música - utilizavam esses amplificadores, levou os valvulados a um estágio de "objeto de desejo" que permanece até hoje.

O amplificador valvulado é composto, basicamente, por três partes: pré-amplificador, potência e fonte de alimentação. O pré-amplificador é o primeiro estágio de amplificação, onde o sinal da guitarra é amplificado e tem todo o tratamento timbral, ou seja, onde fica a equalização que modifica o sinal a gosto do guitarrista. O segundo estágio, potência, é onde esse sinal já modificado ganha a maior parte do volume, sendo amplificado com muita potência e enviado ao alto-falante. O terceiro componente, a fonte de alimentação, é a responsável por alimentar os outros dois estágios e tem tanta importância na qualidade do áudio como os outros estágios. Mais uma vez, fazendo uma analogia, a fonte está para uma amplificador como a gasolina está para um carro: a qualidade dela pode fazer tudo funcionar muito bem ou muito mal.

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